Mas, na noite desta quarta-feira (3), aconteceu um fato no Jornal Nacional, que não há precedentes. Durante aproximadamente 45 segundos, Fátima Bernardes chamou a repórter do tempo Rosana Jatobá, no estúdio da filial do JN, e antes mesmo de iniciar a pergunta sobre o clima no país, discursou e indagou a repórter sobre sua gravidez.
Parecia, na verdade, um papo de cumadres. Autorizado, observado e compartilhado pelo seu marido, chefe e companheiro de bancada, William Bonner.
A figura olimpiana dos apresentadores do Jornal Nacional está sofrendo um processo de maleabilidade, de humanização, com o objetivo de torná-los mais próximos de seus receptores.
William chorar na despedida a Roberto Marinho, bater palmas na homenagem de Tim Lopes, ou então perguntar afagosamente a Fátima Bernardes onde ela está, nos jogos da Copa, ou então Fátima mandando um beijo a seus filhos ao vivo, já seriam exemplos suficientes para quebra da formalidade.
Mas, será que o limite, entre pitadas de informalidade e excesso de humanização já não está sendo quebrado?
Concordo que muitos dos telespectadores, uma parte menos graduada, pode ter considerado a brincadeira humana, calorosa e interessante. Mas, fica uma dúvida: será que deram tanta importancia para a previsão do tempo que foi dada logo em seguida?
Eu só consegui olhar para o relógio para ver até onde iria durar o bate papo.
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