segunda-feira, 31 de maio de 2010

O começo dos modelos

Todos os formatos se embasam em um exemplo. Com o telejornalismo não seria diferente. Os primeiros registros da televisão no Brasil datam de setembro de 1950 (o Brasil, foi o quarto país do mundo a possuir uma emissora de TV), com a importação de aparelhos de TV, por Assis Chateaubriand, para a TV Tupi (parte de seu império, Diários Associados). Como até o momento esta era uma iniciativa única no país, um exemplo precisaria ser tomado, no caso, dois. O primeiro, foi o formato importado dos telejornais americanos, com o formato padronizado e engessado. O segundo, mais “abrasileirado” foi o dos programas de radiojornalismo, que, foram transferidos e arcaicamente adaptados para a TV.

Quando falamos de modelos tratamos de influências. Bem como os primeiros programas, como O Repórter Esso e Tele Globo (Rede Globo), os profissionais da época também se embasavam em outros já consagrados. Fato que acontece até os dias de hoje. Novos profissionais são postos no mercado do telejornalismo todos os dias e, muitos deles, para tentar cavar um espaço exageram a linha da inspiração, ultrapassam-na, chegando a recópia, perdendo sua própria essência.

Em seu início, o telejornalismo e seus profissionais possuíam a “vantagem” do tempo. Poderiam perdê-lo a ponto de chegarem (ou pelo menos tentarem chegar) à fórmula perfeita. Hoje, isso não é mais possível. As bases e modelos devem estar bem claros para cada profissional, em telejornalismo (e em todas as outras áreas do jornalismo), se destacarem, somando características de outros, mantendo as suas próprias e, sendo assim, únicos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pra começar...

Não seria exagero assumir que grande parte das pessoas atualmente vive e se pauta na televisão. Sua influência social e cultural nos dias de hoje é imensa e até mesmo irrestrita. Cultura, entretenimento, novelas, seriados, musicais, talk-shows e os mais diversos segmentos da programação televisiva acompanham nossa rotina e nos ditam (mesmo que de forma inconsciente) de como viver, do que falar, de como pensar e até mesmo de quais atitudes devemos ter e sobre quais roupas usar.

O telejornalismo atual vem com grande força a ser um dos maiores captadores de audiência da “grande nave” (em alguns casos perdendo para os reality shows e novelas). Mas, se pensamos bem, eles são os responsáveis por unir toda a família em torno de um só objetivo, a “teleinformação”.

Não é necessário que assistamos os telejornais locais, estaduais ou nacionais para estarmos sujeitos a sua imposição, mas sua simples veiculação já chega até nós pelos outros e até mesmo pelas outras mídias.


Vamos, portanto, neste espaço, tentar discutir e refletir sobre grande parte dos meandros e formas de se fazer daquele que, no Brasil, é o maior meio de comunicação existente.

* O canal direto para contato com esse blog serão os próprios comentários e também o e-mail: falandodetj@gmail.com