terça-feira, 31 de agosto de 2010
'A TV está muito repetitiva'
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A primeira pessoa
Os repórteres de telejornalismo estão procurando, cada vez mais, encontrar uma forma de narrar os fatos de uma maneira mais original e que cause maior aproximação com os telespectadores. Alguns profissionais encontram nessa busca a alternativa de usar artes em suas matérias, fazem uma narrativa diferenciada ou usam de imagens que chamam mais a atenção. Outros porém fazem uso da primeira pessoa.
O "eu fui", "eu entrevistei" e outros, nunca foram tão utilizados como os dias de hoje. Uma aproximação da linguagem de rádio que está se importando para o telejornalismo (anos mais tarde). O "nós conversamos", "nós fomos" dos off`s estão perdendo o espaço.
Tudo isso tem feito parte de uma nova linguagem testada no telejornalismo brasileiro. Os telejornais de "horário nobre", por mais que se adequassem e que se esforçassem não conseguiam conquistar a simpatia do nordestino, do sul matogrossense e do paulista ao mesmo tempo. Portanto, deixar claro ao telespectador que o próprio jornalista que narra o fato, vivenciou a informação, dá a ele mais gabarito de narrá-la de forma clara, simples, eficiente e real.
A estratágia do "eu", se utilizada por algum personagem (repórter) de autoridade e credibilidade, pode favorecer muito a melhor aceitação da matéria por parte dos telespectadores. Afinal, credibilidade pode não ser tudo, mas é um grande passo para o sucesso.
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
STJ julga na semana que vem suposta fraude na compra da Globo
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Tempo de vida do humor
Até muito pouco tempo a onipotência da Rede Globo era visível, especialmente no que diz respeito a produção de conteúdo, sejam os de extrema originalidade ou aqueles que apenas se aprimoram. O fato é que com o crescimento constante, principalmente, da Rede Record (além de SBT e Rede TV!) as emissoras se vira obrigadas a estrear um número maior de programas, quadros e personagens para tentar se manter sempre em busca do novo (ou seja, da liderança de audiência).
Sai de Baixo, Casseta & Planeta, Zorra Total e a Turma do Didi (reformulação dos Trapalhões) são um exemplo de raridade neste cenário. Estão no ar por muitos anos (o Sai de Baixo ficou no ar por vários anos para apenas depois ser extinto) e mantém uma média de audiência, sendo o Ibope, que fazem com que sejam viáveis. Os 30 segundos de propaganda durante o Casseta & Planeta na década de 90, era um dos mais caros da grade da emissora, superando o Jornal Nacional e novela das 20h. Mas, o mel também foi perdendo o sabor.
Programas humorísticos no cenário brasileiro tem uma curta vida útil. Parece que são postos no ar apenas para dar um gostinho de “quero mais” aos telespectadores. Uma forma de, logo depois de tirados do ar, lançar um filme sobre o programa? Ou melhor, de lanças DVD`s e coletâneas sobre os humorísticos? Bem, o fato é que quando um programa humorístico cai no gosto dos brasileiros, as emissoras por motivos de “força maior” simplesmente deixam os telespectadores a ver navios, ou melhor, sem ver os “navios”.
Deve haver alguma explicação mais clara e objetiva para três pontos: 1) Os humoristas de maior sucesso não param em um só programa, nem em uma só emissora (dinheiro, fama, respeito?). 2) Há um sobe e desce de audiência grande de um mesmo programa, de uma edição para a seguinte que força constantes alterações de formatos. 3) Ainda não foi encontrado o perfil do humor brasileiro. Comédia em pé (Stand Up)? Auditório? Piadas?
Mas um fato é certo, seja de simples piadinhas entre Sandra Anennberg e Evaristo Costa na bancada do Jornal Hoje, ou com Ana Paula Padrão e Celso Freitas no Jornal da Record, ou até mesmo com os quadros divertidos (pra quem acha) de Rodrigo Faro, no Melhor do Brasil, o humor tem uma dose de responsabilidade na credibilidade dos programas e na conquista dos telespectadores. Afinal, rir é o remédio.