sexta-feira, 20 de agosto de 2010

STJ julga na semana que vem suposta fraude na compra da Globo

Quanto mais dinheiro, mais competitividade. Globo e Record estão travando a cada dia que passa uma batalha mais ferrenha pelo controle majoritário dos televisores brasileiros. O telejornalismo é uma das armas mais poderosas que essas duas gigantes possuem para atingir seus objetivos.

Confira abaixo, uma reportagem retirada do site R7 (Rede Record), nesta sexta-feira (20).

-- "A terça–feira da semana que vem, dia 24, será decisiva para os rumos da Rede Globo. Nesse dia será julgada pelo Superior Tribunal de Justiça a compra da emissora em novembro de 1964 por Roberto Marinho.

A ação foi proposta pelos antigos herdeiros dos acionistas da empresa que hoje atende por Rede Globo, a Rádio Televisão Paulista S/A, que eram controladores de 52% do capital social inicial da empresa (espólios dos já falecidos Manoel Vicente da Costa, Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, Oswaldo J. O. Monteiro, Manoel Bento da Costa e outros).

No processo, os advogados de Roberto Marinho alegaram que ele comprou, em novembro de 1964, ações que pertenciam a Victor Costa Junior, sendo que este jamais fora acionista da emissora, mas sim herdeiro do então diretor-presidente, Victor Costa.

Os herdeiros de Roberto Marinho alegam terem perdido as procurações originais e os recibos da compra. Analisados pelo Instituto Del Picchia de Documentoscopia, os documentos apresentados pelos herdeiros de Roberto Marinho foram apontados como provas “anacrônicas, falsificadas, montadas”.

Houve duas assembléias Gerais para tentativa de legalização da transferência do controle majoritário da emissora realizadas por Roberto Marinho. A primeira foi em 10 de fevereiro de 1965 e a segunda, em 30 de junho de 1976. Ambas são rechaçadas pelos herdeiros dos antigos acionistas, pois apontam que o negócio com Victor Costa Junior não teria validade. Na Assembléia de 1965 apenas um acionista esteve presente. Ele disse ser representante de dois acionistas majoritários anteriores, mortos em junho de 1962 e dezembro de 1964." --

O texto acima reproduzido é apenas uma demonstração de interesse econômico. Deixo para vocês a pergunta: O que vocês assistem diariamente nos telejornais, é o fato puro ou um conto de interesses?

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