quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Estrutura sem fórmula

Segundo Vera Íris Paternostro, "ao ritmo da melodia, se dança. Ao tirmo do texto, o telespectador capta a mensagem, apreende a informação. O tirmo favorece a concentração de queme stá assistindo à TV. Não deve ser contundente ou agressivo; mas também não deve ser monótono ou lento" (PATERNOSTRO, 2006, p.81).

Inicio este post citando a colocação da especialista, para levar a todos a uma reflexão simples e objetiva.

Muitos estudantes de jornalismo e até mesmo profissionais recem formados, ao se deparar com a realidade do dia a dia de uma emissora de TV, fica com a dúvida de qual a fórmula ideal de uma matéria.

A resposta para esa dúvida é muito simples: não há.

Muitos especialistas, dentre eles Ivor York, ressaltam que o melhor caminho para se chegar a matéria ideal - ou próximo disso - é usar do bom senso e se colocar como um simples e idoneo espectador.

Não há uma relação de dependência entre off`s, passagem, artes e bg. Para que uma matéria seja clara e explicativa o suficiente é necessário que os fatos sejam apresentados de forma coesa, afim de complementarem-se. Não devendo, portanto, competir entre sí, deixando o telespectador confuso e perdido no que se refere a compreensão do fato.

É claro e obvio (para os profissionais) e de fácil percepção (para os telespectadores), que, alguns detalhes, se usados, podem ser em sua maioria sinônimo de clareza e sucesso.

As passagens devem ser usadas para supir a falta de imagem, para fazer o movimento de mudança de ambiente, ou ainda para voltar a um ponto da matéria que precise de reforço.

Os off`s, por sua vez, sempre são muito bem casados com as sonoras, pois tem a função de complementação de conteúdo, além do reforço de autoridade na informação passada.

É importante considerar que cabe ao repórter e está sobre sua responsabilidade optar pela estrutura da matéria e como ela será montada. Obviamente, durante a edição, o editor de texto e o editor-chefe, podem discordar o que está sendo dito pelo repórter, mas em factuais não há chance de voltar e regravar os off’s, sonoras e passagens. Portanto, é indispensável a atenção durante o trabalho. O repórter de telejornalismo além de dono da matéria, é responsável, junto com o repórter cinematográfico, pela compreensão por parte dos receptores. Se o telespectador compreender o fato, tiver a sensação de que não precisou estar presente para entender a matéria, o repórter desempenhou seu trabalho com eficiência.

Um comentário:

  1. Fazer uma matéria é mais simples do que as pessoas pensam, é mesmo como você falou. Imagina-se do outro lado da tela assistindo: entendi o que se passou? o texto está estruturalmente correto, coeso? as imagens tem ligação com o que se está sendo falado? beleza, então tá pronta a matéria...
    amo o jornalismo e suas regrinhas, não regrinhas, truques e confusões....
    bjokassssssssssss

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