sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A busca do novo

Diariamente, não apenas em telejornalismo, vivemos uma procura constante: a busca pelo novo. Quando tratamos de novo, nos referimos a situações, posturas, momentos e atitudes que inovam determinada área.

É uma tarefa muito difícil ser original, mais ainda, ser inovador. Ser original é ter postura própria, é ser autêntico e ao mesmo tempo eficiente. Já ser inovador, é fazer de um detalhe, um grande motivo para que sua postura se torne única, incomparável e crie discussões (no bom sentido da palavra).

Quando se alia originalidade com inovação: bingo! Você é uma peça rara. É dificil essa tarefa. Não por falta de vontade, mas as peças são tão diversificadas no jogo diário da vida, que achar apenas uma que seja um ícone, não é tarefa das mais fáceis.

No telejornalismo, isso não é diferente. Quanta mesmisse se vê por aí. Seja em formato, seja em postura, em linguagem, em padrões...

Mas, surpresas acontecem. Volta e meia um profissional se destaca. Mas....é, sempre tem um mas. Aí está a diferença: eles não duram muito. Seja por inveja, ou ainda mais, por ser fachada. Muitos dessas surpresas, não se perduram, não se mantém como destaque. Porém, quando conseguem ultrapassar essa barreira, uma chamada "fase de teste", atingem um degrau único, atingem uma onipotência, que aí sim, meus amigos leitores, fica difícil derrubar.

Mas (tá aí o mas mais uma vez), é preciso cuidado. É difícil lidar com o sentimento de "poder". Saber que você é muito bom em algo, que serve de modelo para outros, que novos profissionais se pautam em suas posturas está longe de mais de ser fácil. Mais uma vez, é preciso cuidado. Cuidado, porque, caso esse sentimento tome conta de você, duas coisas podem acontecer: 1-Você pdoe se tornar prepotente o suficiente para distanciar os seus seguidores (mas se mantém no alto devido a sua eficiência). 2- Você pode perder seu posto de "bambambam".

Afinal, ninguém é insubstituível. Ou melhor, pode até ser, mas até o ponto que alguem melhor ou de mais destaque não apareca.

O telejornalismo, no fundo é um negócio. Quem mais rende, mais vende. Quem mais vende, mais sobrevive.

É triste pensar friamente assim, mas isso pode evitar que quedas grandes se tornem realidade.

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